"Na estrada da minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá… de longe, parecem cavalos como tantos outros, mas se nos aproximarmos percebemos que um dos cavalos é cego.
Contudo, o dono não se desfez dele e arranjou-lhe um companheiro, um cavalo mais jovem.
Se estivermos atentos, ouviremos um sino… e se procuramos veremos que há um sino ao pescoço do cavalo mais jovem. Assim, o cavalo cego sabe onde está o seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam o dia a comer e, ao final do dia, o cavalo cego segue o seu companheiro ate ao estabulo. O cavalo com o sino assegura-se que o outro o segue e, por vezes, até pára para que ele o consiga alcançar.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante de que o outro o leva pelo caminho certo…
Tal como o dono destes dois cavalos, também Deus não se desfaz de nenhum de nós só porque não somos perfeitos ou temos problemas… Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego, guiados pelo sino daqueles que Deus coloca nas nossas vidas… outras somos o cavalo que guia, ajudando outras pessoas a encontrar o seu caminho.
E assim são os bons amigos, não precisamos de os ver para saber que estão lá…"
Quando é que, nas nossas vidas somos o cavalo cego? O que podemos fazer nessas circunstâncias?
E quando somos o cavalo com o sino? Qual a nossa responsabilidade?
Inês, um visitante, Júlia, Dulce, Cláudio, Nelson, Ndeia, Nica, Miguel e Judite.
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